CREMATORIUM
Na semana passada, nas minhas leituras de avião de regresso à periferia sou confrontado com uma notícia, que apesar do insólito, denota até onde vão as preocupações ambientais em certos países.
Quando todo o tipo de poluição ameaça o futuro do nosso planeta terra, o impacto ambiental da morte pode parecer uma brincadeira de mau gosto e insólito. Num país como o nosso, em que a cremação é ainda uma prática recente e pouco disseminada, está certamente longe de ser uma preocupação política. No entanto, os impactos da indústria funerária no ambiente já ocupam a agenda política de alguns países mais a norte, em questões que vão desde a emissão de gases dos crematórios, aos materiais de que são feitos os caixões e as urnas, até à localização dos próprios cemitérios.
De facto dioxinas, poeiras e gases nocivos, mercúrio presente nas amálgamas dentárias levaram já alguns países a redigirem normas para as emissões dos crematórios. É certo que a cremação representa uma gota de água no oceano que ameaça o nosso planeta, mas a questão parece ser posta da seguinte forma: se medidas podem ser tomadas para minimizar os seus impactos porque não adoptá-las?
É caso para dizer que até na morte nos devemos manter amigos do ambiente!
Quando todo o tipo de poluição ameaça o futuro do nosso planeta terra, o impacto ambiental da morte pode parecer uma brincadeira de mau gosto e insólito. Num país como o nosso, em que a cremação é ainda uma prática recente e pouco disseminada, está certamente longe de ser uma preocupação política. No entanto, os impactos da indústria funerária no ambiente já ocupam a agenda política de alguns países mais a norte, em questões que vão desde a emissão de gases dos crematórios, aos materiais de que são feitos os caixões e as urnas, até à localização dos próprios cemitérios.
De facto dioxinas, poeiras e gases nocivos, mercúrio presente nas amálgamas dentárias levaram já alguns países a redigirem normas para as emissões dos crematórios. É certo que a cremação representa uma gota de água no oceano que ameaça o nosso planeta, mas a questão parece ser posta da seguinte forma: se medidas podem ser tomadas para minimizar os seus impactos porque não adoptá-las?
É caso para dizer que até na morte nos devemos manter amigos do ambiente!
8 Comentários:
At 10:45 da tarde, novembro 07, 2006, Miguel said…
Tens mais uma vez razão. Mas então até onde nos pode levar a preocupação? Até onde é legítimo e razoavel discuti-la?
Para alguns não será a última vez que poluem e a vez em que o fazem de forma menos ...perigosa?
At 1:03 da manhã, novembro 08, 2006, 125_azul said…
Ah, andaste de avião! E era absolutamente indispensável? Lê o post de hoje do Espumante, a propósito das recomendações do senhor da Quercus... beijinhos
At 12:22 da tarde, novembro 08, 2006, panamá said…
Amigos do ambiente, sempre! Quando dizes que pode parecer uma gota no oceano, fizeste-me recordar um exemplo muito análogo, que transforma acções racionais em acções irracionais, por parte dos actores sociais: como o fumador que vai fumar o 11º cigarro do dia e que, racionalmente pensa, "mais um em 11 não significa absolutamente nada!". Isto é racional. No entanto se o pensamento for sempre este, desembocará na morte ou num câncro no pulmão! Para dar outros exemplos temos, o votar (o que significa um voto em 8 milhões? Nada! Mas se todos pensarmos assim, ninguém participa nos processos decisionários!). Bem, parece-me claro que nada poderá ser tratado, e especialmente no que ao ambiente diz respeito, como "uma gota no oceano". Gostei do post e desculpa se me alonguei no comentário! beijocas boas.
At 1:11 da tarde, novembro 08, 2006, Pitucha said…
É que nem sei o que dizer! Olha, fico assim e mando-te beijos
At 1:12 da tarde, novembro 08, 2006, Folha de Chá said…
Olá. :) Depois de meses de desaparecimento, o mistério finalmente resolve-se. :) Podias enviar-me um mail para some.tea.cups@gmail.com? Obrigada.
At 5:57 da tarde, novembro 08, 2006, noasfalto said…
Nada como uma bela Queima ecológica!
At 10:59 da tarde, novembro 08, 2006, Xixao said…
MY god!...
At 12:27 da tarde, novembro 09, 2006, bia di sal said…
Boa tarde Periférico,
Devíamos propôr novas formas mais ecológicas e recicláveis de passarmos a outra fase de vida...
Eu para mim, sei que prefiro servir de alimento áos peixes, cetáceos e tubarões... mas a minha condição é que têm que ser espécies de Moçambique...:::)))
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