Este mar que nos une
Ontem na feira do livro do Porto 22:15:
Eu sei que o país é Portugal, que o tema é o mar que nos une a Angola e à lusofonia, mas é que enquanto escrevo estas linhas já estou há quase 45 minutos à espera que comece o debate. Noutro país qualquer de uma latitude mais a norte o público já teria debandado, ou duvidado da ocorrência do evento, mas aqui reage com uma aparente normalidade. E, observando in loco, parte do atraso é aparentemente justificado devido a uma profissional da comunicação social que resolveu entrevistar os escritores intervenientes para a televisão já depois da hora prevista para a sessão começar (21:30), ou seja uma manifesta falta de respeito perante o público que continua a aguardar pacientemente.
No entanto, valeu a pena a espera, a sessão contava com a presença dos escritores angolanos Ana Paula Tavares e José Eduardo Agualusa, e dos escritores portugueses Manuel Jorge Marmelo e Francisco José Viegas. Devo confessar que foi a presença de dois deles que me fez deslocar propositadamente ontem ao café literário da feira do livro do Porto, a saber Francisco José Viegas e José Eduardo Agualusa. Sou leitor, admiro ambos e por essas leituras sempre achei que a sensibilidade da sua escrita tinha muitos pontos em comum. Dito isto foi interessante constatar ao vivo a cumplicidade, a empatia e amizade existente entre os dois, que nos brindaram com algumas deliciosas histórias sobre sotaques e sobre a diversidade e riqueza da língua portuguesa.
É de salutar quando a feira do livro proporciona estes momentos de encontro entre os leitores e os seus escritores.
Eu sei que o país é Portugal, que o tema é o mar que nos une a Angola e à lusofonia, mas é que enquanto escrevo estas linhas já estou há quase 45 minutos à espera que comece o debate. Noutro país qualquer de uma latitude mais a norte o público já teria debandado, ou duvidado da ocorrência do evento, mas aqui reage com uma aparente normalidade. E, observando in loco, parte do atraso é aparentemente justificado devido a uma profissional da comunicação social que resolveu entrevistar os escritores intervenientes para a televisão já depois da hora prevista para a sessão começar (21:30), ou seja uma manifesta falta de respeito perante o público que continua a aguardar pacientemente.
No entanto, valeu a pena a espera, a sessão contava com a presença dos escritores angolanos Ana Paula Tavares e José Eduardo Agualusa, e dos escritores portugueses Manuel Jorge Marmelo e Francisco José Viegas. Devo confessar que foi a presença de dois deles que me fez deslocar propositadamente ontem ao café literário da feira do livro do Porto, a saber Francisco José Viegas e José Eduardo Agualusa. Sou leitor, admiro ambos e por essas leituras sempre achei que a sensibilidade da sua escrita tinha muitos pontos em comum. Dito isto foi interessante constatar ao vivo a cumplicidade, a empatia e amizade existente entre os dois, que nos brindaram com algumas deliciosas histórias sobre sotaques e sobre a diversidade e riqueza da língua portuguesa.
É de salutar quando a feira do livro proporciona estes momentos de encontro entre os leitores e os seus escritores.
7 Comentários:
At 2:10 da tarde, maio 31, 2006, Mónica Lice said…
De facto, nada melhor que aproveitar estas oportunidades, ainda mais quando estão tão pertinho de nós!:)
At 3:30 da tarde, maio 31, 2006, papoilasaltitante said…
É salutar e enche-nos as medidas!!
You lucky one!
Bjs
:)))
At 5:25 da tarde, maio 31, 2006, Pitucha said…
Que sorte poderes ter assistido a essa sessão! Só é pena que ninguém tenha chamado a atenção do Sr. jornalista!
Beijos
At 6:25 da tarde, maio 31, 2006, Sara MM said…
ah... nunca fui a nenhum... mas já sei que posso chegar atrasada! LLLLOOOOOOOLLLLL
Bjss
At 10:03 da tarde, maio 31, 2006, 125_azul said…
Isso e a Cinha Jardim a atender o telemovél em plena sessão de teatro e a falar mais alto que os actores para que quem estivesse do outro lado a ouvisse. Somos tão educadinhos!
At 12:10 da tarde, junho 01, 2006, Unknown said…
E os escritores em causa não poderiam ter recusado a entrevista? O poder da televisão afecta todos, até aqueles que consideramos diferentes para melhor.
No entanto, deve ter sido uma "conversa" deliciosa...
At 4:37 da tarde, junho 01, 2006, izzolda said…
Nós e a nossa mania dos atrasos...é uma característica que não hé meio de corrigir :/
Essa sessão deve ter sido muito interessante!
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