Periférico

Um Blog desalinhado, independente e situado à margem do politicamente correcto! O olhar de um Periférico na periferia da Europa.

segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Arnaldo Antunes Um Cantor Periférico



Se pudesse resumir numa palavra eu diria que o Arnaldo Antunes é desconcertante! Original na postura em palco, na roupagem musical e genial nas letras!

Quem disse que o português não pode ser cantado devia olhar com atenção para as letras deste homem. Eu começo a achar que os brasileiros amam e respeitam mais a língua portuguesa que nós próprios, e exploram a sua riqueza e sonoridade até um limite que deste lado do atlântico se aflora pouco.

Em Arnaldo Antunes o importante é o Verbo : o sentido rítmico dos versos, a sonoridade das palavras, a simplicidade da mensagem!

Ele que já foi vocalista do grupo de rock brasileiro Titãs, e se tornou mais conhecido pelo público em geral pela sua participação no disco do super grupo Os Tribalistas, tem uma obra periférica em nome próprio a descobrir .

Um Cineasta Periférico



É talvez um paradoxo dizer-se que Martin Scorsese é um cineasta periférico, mas mais uma vez (5ª vez nomeado para melhor realizador) ficou sem a mais cobiçada estatueta do mundo do cinema. Para a academia de Hollywood o talento deste realizador tem ficado por premiar e começa a tomar forma a ideia que apenas um Óscar de carreira compensará com justiça a riqueza do seu percurso como realizador de cinema.

Não deixa de ser estranho que um homem que respira cinema como Martin Scorsese, que sabe da história do cinema como poucos, ainda não tenha sido reconhecido pelos seus pares com um Óscar.

Martin Scorsese foi nomeado para melhor realizador pela primeira vez em 1981 com Raging Bull (O Touro Enraivecido), pela segunda vez em 1989 com o polémico The Last Temptation of Christ (A Última Tentação de Cristo), pela terceira vez em 1991 com o filme que considero uma lição de cinema e quanto mim a sua obra prima Goodfellas (Tudo Bons Rapazes), pela quarta vez em 2003 com o filme Gangs of New York (Os Gangs de Nova Iorque) e finalmente pela quinta vez em 2005 com o filme sobre Howard Hughes The Aviator (O Aviador).

Com uma carreira recheada de bons filmes e verdadeiras lições de bem realizar e contar uma história pode dizer-se que a sua rica filmografia se tem mantido periférica à consagração com a estatueta de melhor realizador por parte da Academia.

Um dia certamente virá a consagração, para mim que cresci com os seus filmes e com eles aprendi a apreciar e ver melhor a sétima arte Martin Scorcese é pura e simplesmente um mestre, um dos melhores realizadores vivos e de todos os tempos.



sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Mais um Periférico na Blogosfera!

Pensava que era original, mas afinal... parece que há mais uns tantos periféricos na blogosfera. No entanto, vou tentar fazer deste espaço uma periferia original e interessante!