Espero que...

tenham tido um Feliz Natal e desejo a todos um óptimo 2006!

Até para o Ano!

Sentimento de 2ª feira

Era só para....

... desejar um óptimo fim-de-semana! ;-)

Jazz Periférico

Gosto de Jazz! O Jazz acalma-me, arrebita-me, desperta-me os sentidos! E tem uma qualidade peculiar, no que a mim me respeita, trata-se de uma música singular, intemporal e capaz de reproduzir o mesmo nível de prazer passados muitos anos!

Não vou estar a enumerar, mas fico grato que a arte da gravação me traga até mim o talento e o espírito de um Louis Amstrong, de um Chet Baker, de um Miles Davis, de um Jonh Coltrane, de um Stan Getz, de um Oscar Peterson ou de um Bill Evans só para citar alguns dos mestres já desaparecidos!

Gosto de Jazz, se é música periférica não sei, mas que é música que me dá prazer disso não tenho dúvida nenhuma!

(P.S. Hoje é dia de mais um CD da excelente colecção let's jazz do Público que termina para a semana e que inspirou este artigo)

Mimo Falante

Ontem, no regresso a casa, fui surpreendido nuns semáforos por um mimo, talvez imbuído pelo espírito natalício resolvi presenteá-lo com uma moeda.

Qual não é o meu espanto, quando de repente aquela figura normalmente muda e mímica começa a falar comigo! Os mimos não falam, pensei eu, mas o frio foi mais forte e desabafou que, apesar de ter 3 camisolas de lã por baixo da sua fantasia, ia bater em retirada.

E assim, ironia, o frio fez capitular a magia dos mimos mudos! ;-)

Elizabethtown

Um dos filmes do ano, se não o filme do ano! 13 anos depois de Singles Cameron Crowe realiza o filme que faz a apologia do encontro, de que o importante não é bem para onde vamos mas, como se diz em inglês, “Enjoy the ride”.

Também eu fui tocado pela magia deste filme, o que penso ser difícil não acontecer se alguma vez meditámos sobre caminho que a nossa vida seguiu, ou tirámos prazer dos pequenos momentos, surpresas, imprevistos e conhecimentos que a vida já nos proporcionou.

Aqui ficam algumas deixas de antologia, quase todas da personagem luminosa de Claire Colburn interpretada magistralmente por Kirsten Dunst:

Claire Colburn: Trust me. Everyone is less mysterious than they think they are.

Claire Colburn: Men see things in a box, and women see them in a round room.

Claire Colburn: I'm going to miss your lips. And everything attached to them.

Claire Colburn: Do you ever just think I'm fooling everybody?
Drew Baylor: You have no idea.

Claire Colburn: I'm hard to remember, but I'm impossible to forget.

E por último refira-se que a Banda Sonora é fantástica, um filme a não perder!

Pensamento de 2ª Feira

"Mais vale chegar atrasado neste mundo...

do que adiantado no outro. "

Arrumação Periférica

Este mundo anda desarrumado, parece que tudo se enreda, tudo se mistura, já não há um esforço de separação, de selecção, de distinção! Por vezes o que existe é uma massa uniforme, cheia de lugares comuns, princípios básicos e politicamente correctos.

Já quase ninguém pensa pela sua própria cabeça, cada um tem a sua tendinite, a sua clubite, o seu lado da barricada!

Cada vez há menos espíritos livres e independentes, indiferentes àquilo que a sociedade possa pensar deles!

E esses espíritos fazem falta!

Violência Ocular Periférica

Um amigo meu que é advogado recebeu no outro dia um cliente que lhe disse que a mulher lhe fazia: “Uns movimentos oculares agressivos!”

Será esta uma nova forma de violência doméstica?

Interrogação Periférica

Li no Courrier Internacional da passada sexta-feira a seguinte citação elogiosa para com o presidente francês:

“Grandeza, valores morais, honestidade e sentido de honra, Jacques Chirac comporta-se como um verdadeiro árabe.”

Abdallah Ben Abdel Aziz, Monarca Saudita

Interrogo-me: será que os árabes dos banlieues parisienses e de outras cidades francesas terão a mesma perspectiva a respeito de Jacques Chirac?

Periférico Vespertino

Este espaço tem-se transformado ao longo dos tempos num blog vespertino. É pelo fim da tarde que a inspiração me chega e enfrento o desafio de conceber mais um artigo para o Periférico. Deve ser pelo espraiar da agitação que acontece ao fim do dia, os colegas vão saindo, o telefone deixa de tocar e há mais vagar para me dedicar à escrita criativa!

Vespertino soa-me bem, já que nunca fui daqueles para quem a manhã é a melhor parte do dia, custa-me a acordar, custa-me a levantar, não sou de todo um ser matutino. Vespertino assenta-me melhor, gosto da sonoridade da palavra!